Atenção

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Para pensar

“O que é credibilidade? É quando se diz e faz; prometeu, cumpriu. Palavra é compromisso; jamais, em tempo algum, prometa algo que você já tenha certeza que não vai cumprir.”

Paulo Zabeu

Para refletir 

“Não se conquista credibilidade com conversa, com promessas ou com estratégias. Credibilidade conquista-se com resultados e se perde com desvios de caráter.”

Flávio Augusto

 

 

Atenção
Passada a festa pelo aniversário de nossa amada cidade, é hora de chamar atenção para uma questão bastante séria: nosso Plano Diretor.

Quem acompanha este espaço há mais tempo deve se lembrar que a matéria foi amplamente debatida com a sociedade ao longo do governo Rogério Cabral, no período em que Ivison Macedo foi secretário de Meio Ambiente.

Ainda que seja impossível avaliar se o resultado seria satisfatório, é justo reconhecer que a construção se deu de maneira exemplar.

Enigma

Todavia, como os leitores devem saber, todo aquele esforço não chegou a se concretizar.

Num dado momento o secretário surpreendeu a todos com um pedido de exoneração, e as coisas simplesmente não seguiram adiante.

A esse respeito, muita gente acredita que os trabalhos tenham se chocado em alguma altura com inconfessáveis interesses de “parceiraço$”, gente de grande influência, e a corrente teria se rompido em seu elo mais fraco.

Muitos sinais parecem indicar que há algo de concreto nesta teoria.

Sem credibilidade
Avançando alguns anos em nossa linha temporal, nos deparamos com um cenário que definitivamente não inspira confiança.

Tanto o atual governo, em seu núcleo central, quanto a Secretaria de Meio Ambiente, de forma específica, já deram muitos motivos para que este colunista tenha ao menos um pé atrás diante de qualquer iniciativa de suas partes, tanto mais quando envolve interesses tão valorizados nos bastidores.

Seria uma satisfação poder confiar, mas credibilidade não depende de vontade, e sim de merecimento.

Diálogo necessário

A coluna, claro, entende que é preciso sim atualizar nosso Plano Diretor, mas enfatiza que isso precisa ser feito em meio a uma postura de diálogo com a sociedade, que não vimos, por exemplo, no momento de definir como e onde seriam empregados os R$ 26 milhões, ou na hora de ponderar se a construção de um novo CTI seria a melhor maneira de investir na melhoria da saúde pública em Nova Friburgo, para citar apenas dois exemplos.

Onde e quando

E onde isso tudo nos leva?

Certo, anotem aí: no próximo dia 22, a Câmara Municipal realiza mais uma audiência pública para debater o macrozoneamento ambiental e o zoneamento de Nova Friburgo, delimitando os parâmetros urbanísticos para construção civil.

A reunião será conduzida pelo vereador Joelson do Pote (PDT), que é engenheiro, e contará com membros da sociedade civil e com a população.

O evento é aberto ao público e está previsto para começar às 18h.

Aspas

“O Plano Diretor de 2006 já não mais representa a situação real do município quanto ao seu zoneamento e definições de critérios técnicos de parâmetros urbanísticos, o que tem prejudicado a análise e tramitação de diversos procedimentos administrativos os quais, apesar de se encontrarem, por vezes, em consonância àquela legislação de 2006, não seriam passíveis de licenciamento diante da situação fática hoje vivenciada, sobretudo após o cataclisma que assolou a nossa cidade no ano de 2011”, declarou o prefeito Renato Bravo.

Crucial

Em resumo, uma leitura crítica da situação nos aponta que é crucial a participação da sociedade neste encontro, sobretudo da comunidade técnica e das forças de fiscalização, para que a atualização do plano ocorra sim, mas não traga consigo oportunidades de favorecimento a poucos e prejuízos a muitos.

Articulando
O deputado federal Áureo Ribeiro visitou Nova Friburgo recentemente para participar de uma reunião com membros do diretório municipal do partido Solidariedade, voltada ao fortalecimento da legenda, já com vistas às eleições do ano que vem.

O parlamentar também visitou o Mercado Produtor e o Ibelga, elogiando o método pedagógico “que tem como objetivo adequar a educação no campo, nas áreas de agricultura familiar, onde a compatibilização das atividades escolares com os afazeres da produção agrícola é essencial”.

Desafio
Após alguns desafios que talvez tenham sido um pouco mais fáceis de se reconhecer, a querida Regina Lo Bianco nos brinda com esta linda imagem de um pequeno tesouro de nosso patrimônio arquitetônico que talvez muitos ainda não conheçam.

Ou será que não?

Digam aí, caros leitores: quem é capaz de reconhecer a fotografia de hoje?

Respostas, na edição da próxima terça-feira, 21.

Boa sorte a todos!

 

Foto da galeria
TAGS:

Massimo

Massimo

Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.