Alimentos podem aumentar

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Alimentos podem aumentar

O trigo mais caro e o dólar em alta pressionam para cima o preço dos alimentos que estão diariamente na mesa do brasileiro. Pães, bolos, massas e biscoitos ficarão mais caros. Mas para os produtos feitos pela indústria, esse aumento já chegou, segundo o presidente-executivo da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), Claudio Zanão.

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"O pão industrializado e o macarrão já subiram, em média 20% nos últimos três meses e o biscoito, em torno de 12%. Mas esses aumentos estão sendo diluídos, até agora metade disso foi repassado aos supermercados, que também acabam segurando o repasse por algum tempo para não perder vendas", afirma. Ele observa que ainda há perspectiva de mais alta no futuro.

Acordo com poupadores

A adesão ao acordo da caderneta de poupança, referente às perdas ocasionadas pelos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990, será feita por meio de advogado ou de defensor público à frente da causa, em plataforma eletrônica disponibilizada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O endereço do site é o www.pagamentodapoupanca.com.br.

Comércio eletrônico

O e-commerce no Brasil se expandiu no último ano, registrando um crescimento de 12,50% em 2018. Atualmente, são 675 mil lojas online - frente as 600 mil existentes no ano passado - ou 5,63% do total de sites ativos no país. Os sites responsivos, que se adaptam a qualquer tela, mais do que triplicaram a sua participação - saltando de 24,20%, em 2017, para os atuais 76,36%. Essas são algumas das conclusões do estudo "O perfil do e-commerce brasileiro 2018", encomendado pelo PayPal Brasil à BigData Corp.

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O número de pequenos sites de comércio eletrônico, com até dez mil acessos mensais, continua relevante (82,48% do total do e-commerce brasileiro), mas está em queda, tendo perdido 14,6% ante a participação de 97,08% no ano passado. No sentido contrário, aumentou a quantidade de grandes lojas online, com mais de meio milhão de visitantes mensais. Se no passado elas representavam apenas 0,17%, atualmente são mais de 7,53% das lojas de e-commerce. 

Cenário confortável

O Banco Central avalia que a inflação indica níveis confortáveis nos vários cenários avaliados para a manutenção do juro básico da economia na semana passada. "O Copom considera esses níveis confortáveis e, tendo em conta o atual balanço de riscos, julga terem diminuído as chances de a inflação permanecer abaixo da meta no horizonte relevante", cita o parágrafo 14 da ata do Comitê de Política Monetária (Copom).

Queda nos preços

Com a política de preços para os combustíveis da Petrobras, que altera quase diariamente o preço médio nas refinarias, desta vez os preços da gasolina e do diesel terão queda hoje, 23. A redução é a primeira após cinco dias de altas consecutivas. O preço médio do litro da gasolina nas refinarias será de R$ 2,0433. No mês de maio, o combustível acumula alta de 13,6%. O valor médio nacional do litro do diesel caiu para R$ 2,3351, queda de 1,54%. No mês, o produto acumula alta de 10,6%.

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 Desde que a Petrobras iniciou sua nova política de preços para os combustíveis, em 3 de julho de 2017, o óleo diesel subiu 56,5% na refinaria. O aumento acompanhou a cotação do petróleo no mercado internacional, exatamente a intenção da estatal. Mas, para os caminhoneiros, essa alta vem tornando sua atividade inviável.

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